Projeto de leite da Família Soave completa nove anos com crescimento de 930% e forte integração com suinocultura

Acompanhado desde o início pelo professor Adilson Aguiar, o projeto aposta na raça Jersey, manejo intensivo em pastagem irrigada e alta eficiência por hectare e por funcionário No dia 19 de setembro de 2025, o professor Adilson Aguiar realizou mais uma visita técnica ao projeto de produção de leite da Família Soave, conduzido nas Fazendas Três Meninas e Santa Vitória, localizadas nos municípios de Monte Alegre de Minas e Uberlândia, respectivamente, na região do Triângulo Mineiro. O professor acompanha o projeto desde 2012, antes mesmo da aquisição das propriedades, e é responsável pela orientação técnica geral desde o início. Sua atuação envolve desde a escolha do sistema produtivo e da raça, até o planejamento das áreas, forrageiras, infraestrutura, instalações e integração com outras atividades agropecuárias da família. “A Família Soave confiou em um trabalho técnico bem planejado desde o princípio. Esse alinhamento permitiu construir um sistema de produção eficiente, sustentável e com indicadores produtivos de alto nível”, destaca Adilson. Desde o início, o projeto optou por utilizar a raça Jersey, buscando a produção de leite com altos teores de sólidos por vaca e por hectare. Mais recentemente, foram introduzidas também fêmeas Jersolando, com o mesmo objetivo. O sistema adotado é baseado na produção em pastagens intensivas, combinando: Essa estratégia permite um uso eficiente da terra, dos recursos naturais e mantém um custo de produção controlado. Indicadores de desempenho Nos últimos três anos, o projeto apresentou indicadores médios de qualidade do leite e produtividade bastante superiores à média nacional: Na área com vacas em lactação em pastagens irrigadas, a produtividade da terra chegou a 31.790 litros de leite por hectare/ano. Considerando todas as categorias do rebanho e todos os sistemas de produção, a produtividade média global da terra foi de 7.000 litros/ha/ano. A primeira ordenha do projeto foi realizada em 17 de novembro de 2015, com produção diária de 676 litros de leite. Em nove anos, a produção saltou para 7.000 litros/dia, o que representa um crescimento de 930% ou 10,3 vezes. Além da atividade leiteira, a Família Soave investe também na produção de carne suína em sistema de integração, com 7.700 suínos alojados. O projeto é totalmente integrado ao sistema leiteiro, com destaque para o uso do dejeto líquido dos suínos como fertilizante nas áreas de pastagem e lavoura. “A integração entre leite e suinocultura cria sinergias produtivas e ambientais importantes. Reduz custos, fecha ciclos de nutrientes e aumenta a sustentabilidade do sistema como um todo”, observa Adilson. As áreas destinadas à expansão futura do projeto de leite, com instalação de novos pivôs de irrigação, atualmente estão sendo utilizadas para a produção de grãos, o que otimiza o uso da terra enquanto os investimentos estruturais são planejados. Desde 2012, o professor Adilson e seus parceiros vêm orientando todas as etapas do projeto, incluindo:

Com orientação do professor Adilson Aguiar, Grupo Sekita se destaca como um dos maiores produtores de leite do Brasil

Projeto iniciado em 2008 com a orientação técnica do professor alcança hoje 90 mil litros/dia e integra soluções sustentáveis e novos investimentos na pecuária e agricultura Nos dias 17 e 18 de setembro de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve nos municípios de São Gotardo e Rio Paranaíba, na região do Alto Paranaíba (MG), para mais uma etapa de acompanhamento técnico no projeto de pecuária leiteira do Grupo Sekita Agronegócios — uma das maiores referências em produção agrícola e leiteira do Brasil. A atuação do professor com o grupo teve início em março de 2008, quando foi contratado para realizar um inventário técnico das condições da propriedade e, a partir dele, elaborar um diagnóstico sobre o potencial da empresa para ingressar na pecuária leiteira. “Na época, eles queriam entender se valeria a pena investir na produção de leite. Com base nos dados levantados, elaboramos um plano estratégico e recomendação técnica que fundamentou o início do projeto”, lembra o professor Adilson. A partir dessas diretrizes, o Grupo Sekita realizou a primeira ordenha em junho de 2008. Desde então, a produção cresceu de forma sustentada e consistente. Em 2024, o grupo alcançou a 4ª colocação no ranking nacional Top 100 MilkPoint, com uma produção diária de 78.048 litros de leite. Em 2025, a produção subiu para 90 mil litros/dia, com uma produtividade média de 45 litros/vaca/dia — resultado da soma entre manejo eficiente, tecnologia e uma equipe técnica comprometida. Além da pecuária, a empresa mantém uma produção agrícola robusta, com destaque para as culturas de alho, beterraba, cenoura e repolho. Para garantir rotação e sucessão de culturas, cultiva soja (na 1ª safra), milho (na 2ª safra) e, no inverno, aveia, trigo e triticale. Um novo projeto também está em andamento: o cultivo de abacate, que deve ocupar 400 hectares nos próximos anos. A sustentabilidade é um dos pilares da operação. Os dejetos gerados na pecuária leiteira são cuidadosamente tratados: a fração sólida é transformada em composto orgânico com biocatalisadores e aplicada nas lavouras com distribuidores de estercos; já a parte líquida vai para biodigestores, gerando energia limpa utilizada nas câmaras frias que armazenam os produtos hortifrutigranjeiros, e, depois, é reutilizada como biofertilizante via fertirrigação por pivôs centrais. “É um sistema integrado e inteligente, onde nada se perde. A sustentabilidade deixou de ser conceito e virou prática diária dentro do Grupo Sekita”, destaca o professor. Durante esses 16 anos de parceria, o professor Adilson orientou o grupo em diversas áreas, como: Agora, em 2025, um novo ciclo se inicia. O professor passou a orientar o projeto de recria e engorda de animais cruzados, com foco em genética, desempenho e qualidade da carne. Serão trabalhados animais Angus/Zebu, adquiridos no mercado, e Angus/Holandês, de produção própria. A recria será a pasto, e a terminação em confinamento, com a carne sendo comercializada como produto gourmet em redes de supermercado locais. Com resultados sólidos, visão de futuro e uma gestão técnica qualificada, o Grupo Sekita Agronegócios é hoje um exemplo nacional de como conhecimento, planejamento e inovação transformam o agronegócio brasileiro.