Professor Adilson Aguiar realiza nova etapa de consultoria no projeto Cara Preta, em Minas Gerais

Entre os dias 4 e 6 de agosto de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve na Fazenda Fortaleza de Santa Terezinha, localizada no município de Jequitaí, Minas Gerais, onde deu continuidade ao trabalho técnico no âmbito do projeto da marca Cara Preta. Estava previsto que, nos dias 6 e 7, o trabalho prosseguisse nas Fazendas Santa Mônica e Santa Terezinha, localizadas no município de São João da Ponte, também em Minas Gerais. No entanto, devido a um imprevisto, essa etapa da viagem precisou ser cancelada.

O envolvimento do professor Adilson no projeto teve início em setembro de 2019, com a realização do inventário de recursos (primeira etapa) e, em seguida, a emissão do diagnóstico técnico (segunda etapa). A partir de dezembro de 2019, foi iniciada a terceira etapa do programa de consultoria: o acompanhamento técnico contínuo, que vem sendo realizado desde então com foco em eficiência produtiva, manejo de pastagens, nutrição animal e sustentabilidade.

Estrutura produtiva da Fazenda Fortaleza de Santa Terezinha

A Fazenda Fortaleza de Santa Terezinha possui uma área útil de 4.914 hectares, dos quais 4.527 hectares são de pastagens extensivas, formadas por capins Andropogon e braquiárias Bengo, Decumbens, Humidicola e Marandu. Há também 96 hectares de capineiras de capim Mombaça em regime de sequeiro, e 317 hectares irrigados por pivôs centrais destinados à produção de milho (grãos, silagem de planta inteira e toplage) e soja em grão.

A propriedade possui ainda um confinamento com capacidade estática para 20.000 cabeças de gado. Em 5 de agosto de 2025, havia 3.546 animais em pastagens e outros 3.829 no confinamento. Nas semanas seguintes, está prevista a chegada de mais 5.000 animais ao sistema de confinamento. O rebanho da fazenda inclui 5.500 fêmeas em idade reprodutiva.

Fazenda Santa Mônica: números impressionantes em São João da Ponte

A Fazenda Santa Mônica, localizada no município de São João da Ponte, possui área total de 8.239,8 hectares, sendo 5.989,8 hectares de área útil. Dessa área, 1.500 hectares são de pastagens extensivas em regime de sequeiro, cultivadas com capins Andropogon, Buffel e Urochloa; outros 1.900 hectares são de capineiras, também em sequeiro, com capim Mombaça destinado à produção de silagem; e 2.300 hectares são irrigados por pivôs centrais, utilizados para o cultivo de milho (grãos, silagem de planta e toplage) e soja grão.

De acordo com o professor Adilson, a Fazenda Santa Mônica abateu, em 2024, 48.000 bovinos no âmbito do programa Cara Preta. Para 2025, a previsão é de 40.000 abates, e, em 2026, a meta é atingir 100.000 animais abatidos. Em 6 de agosto de 2025, já havia 25.000 bovinos em confinamento, e nas semanas seguintes está prevista a chegada de mais 30.000 animais, totalizando 60.000 bovinos confinados até o final do ano — dos quais 20.000 serão de terceiros, em sistema de boitel, e 40.000 serão animais próprios.

“As pastagens da fazenda são exploradas apenas no período chuvoso, com fêmeas em final de gestação ou em fase de pós-parto. As demais categorias permanecem confinadas durante todo o ano. No período da seca, todo o rebanho permanece em confinamento, garantindo controle nutricional e elevado desempenho produtivo”, destaca Adilson.

Ovinos, piscicultura e agroindústria na Fazenda Santa Terezinha

Na Fazenda Santa Terezinha, também localizada em São João da Ponte, a diversificação é um diferencial estratégico do projeto. Além dos cultivos irrigados de milho e soja em 287 hectares, a propriedade abriga um rebanho de 24.000 ovinos da raça Dorper, sendo 15.000 ovelhas em reprodução, integradas ao projeto de produção de carne premium ovina da marca Cara Preta.

Há ainda 27 hectares de tanques escavados para piscicultura, voltados à produção de filé de tilápia, também sob a marca Cara Preta. Os frigoríficos de processamento das carnes ovina e de peixe estão localizados dentro da própria fazenda, permitindo total controle de qualidade e verticalização da produção.

“O projeto de ovinocultura conta com 101 hectares de pastagens irrigadas, tanto por pivô central quanto por aspersão em malha, cultivadas com capim Tifton 85”, conforme explica o professor Adilson Aguiar.

Consultoria técnica e manejo de excelência

No projeto Cara Preta, o professor Adilson Aguiar atua diretamente na escolha de espécies forrageiras, no estabelecimento e manejo de pastagens, no controle de plantas daninhas e insetos-praga, além da orientação quanto à correção e adubação dos solos, tanto nas áreas de pastagens quanto nas áreas voltadas à produção de silagem.

Sua consultoria contínua tem contribuído de forma decisiva para o crescimento técnico e produtivo das fazendas, consolidando o projeto como referência em sistemas integrados de produção.

Sustentabilidade e inovação como pilares do projeto

O projeto Cara Preta é reconhecido nacionalmente pela sua abordagem integrada e sustentável, reunindo agricultura, bovinocultura, ovinocultura, piscicultura e agroindústria. Além disso, destaca-se pela autossuficiência energética, por meio da utilização de biodigestores e do reaproveitamento de dejetos animais na forma de composto orgânico, utilizado na adubação dos solos.

Essa estrutura torna o projeto um exemplo de eficiência, sustentabilidade e inovação no agronegócio brasileiro — com a consultoria do professor Adilson Aguiar como um dos grandes diferenciais técnicos que sustentam sua evolução.

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