Com orientação do professor Adilson Aguiar, Grupo Sekita se destaca como um dos maiores produtores de leite do Brasil

Projeto iniciado em 2008 com a orientação técnica do professor alcança hoje 90 mil litros/dia e integra soluções sustentáveis e novos investimentos na pecuária e agricultura Nos dias 17 e 18 de setembro de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve nos municípios de São Gotardo e Rio Paranaíba, na região do Alto Paranaíba (MG), para mais uma etapa de acompanhamento técnico no projeto de pecuária leiteira do Grupo Sekita Agronegócios — uma das maiores referências em produção agrícola e leiteira do Brasil. A atuação do professor com o grupo teve início em março de 2008, quando foi contratado para realizar um inventário técnico das condições da propriedade e, a partir dele, elaborar um diagnóstico sobre o potencial da empresa para ingressar na pecuária leiteira. “Na época, eles queriam entender se valeria a pena investir na produção de leite. Com base nos dados levantados, elaboramos um plano estratégico e recomendação técnica que fundamentou o início do projeto”, lembra o professor Adilson. A partir dessas diretrizes, o Grupo Sekita realizou a primeira ordenha em junho de 2008. Desde então, a produção cresceu de forma sustentada e consistente. Em 2024, o grupo alcançou a 4ª colocação no ranking nacional Top 100 MilkPoint, com uma produção diária de 78.048 litros de leite. Em 2025, a produção subiu para 90 mil litros/dia, com uma produtividade média de 45 litros/vaca/dia — resultado da soma entre manejo eficiente, tecnologia e uma equipe técnica comprometida. Além da pecuária, a empresa mantém uma produção agrícola robusta, com destaque para as culturas de alho, beterraba, cenoura e repolho. Para garantir rotação e sucessão de culturas, cultiva soja (na 1ª safra), milho (na 2ª safra) e, no inverno, aveia, trigo e triticale. Um novo projeto também está em andamento: o cultivo de abacate, que deve ocupar 400 hectares nos próximos anos. A sustentabilidade é um dos pilares da operação. Os dejetos gerados na pecuária leiteira são cuidadosamente tratados: a fração sólida é transformada em composto orgânico com biocatalisadores e aplicada nas lavouras com distribuidores de estercos; já a parte líquida vai para biodigestores, gerando energia limpa utilizada nas câmaras frias que armazenam os produtos hortifrutigranjeiros, e, depois, é reutilizada como biofertilizante via fertirrigação por pivôs centrais. “É um sistema integrado e inteligente, onde nada se perde. A sustentabilidade deixou de ser conceito e virou prática diária dentro do Grupo Sekita”, destaca o professor. Durante esses 16 anos de parceria, o professor Adilson orientou o grupo em diversas áreas, como: Agora, em 2025, um novo ciclo se inicia. O professor passou a orientar o projeto de recria e engorda de animais cruzados, com foco em genética, desempenho e qualidade da carne. Serão trabalhados animais Angus/Zebu, adquiridos no mercado, e Angus/Holandês, de produção própria. A recria será a pasto, e a terminação em confinamento, com a carne sendo comercializada como produto gourmet em redes de supermercado locais. Com resultados sólidos, visão de futuro e uma gestão técnica qualificada, o Grupo Sekita Agronegócios é hoje um exemplo nacional de como conhecimento, planejamento e inovação transformam o agronegócio brasileiro.

Professor Adilson Aguiar avalia viabilidade de sistema integrado de irrigação e pecuária na Fazenda Colina, do Grupo CS

Entre os dias 11 e 13 de setembro de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve em atividade técnica no Estado de Mato Grosso do Sul, com visitas a propriedades rurais nos municípios de Três Lagoas e Selvíria. A agenda fez parte de sua atuação como consultor técnico em sistemas integrados de produção agropecuária. Nos dias 12 e 13, o trabalho se concentrou na Fazenda Colina, uma das propriedades que integram o Núcleo de Pecuária de Corte do Grupo da marca CS, com sede em Três Lagoas. A marca CS pertence ao renomado criador e pecuarista Claudio Garcia de Souza, conhecido no meio rural como Claudio Totó. Com uma trajetória respeitável na pecuária brasileira, o Sr. Claudio Garcia dedica-se à seleção da raça Nelore há 64 anos e da raça Guzerá há mais de duas décadas, com rebanhos registrados na ABCZ e integrantes dos programas de melhoramento genético PMGZ (ABCZ) e GENEPLUS (EMBRAPA). A sucessão na gestão da marca CS já está em andamento, com três dos filhos de Claudio Garcia à frente das decisões técnicas e estratégicas do grupo: os zootecnistas Leda Garcia de Souza e Marco Garcia de Souza, ambos formados pela FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba), e o engenheiro agrônomo Fernando Garcia de Souza, egresso da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O foco principal dessa etapa de trabalho foi a avaliação da viabilidade técnica e econômica de implantação de um sistema de irrigação por pivô central na Fazenda Colina, propriedade de Leda Garcia de Souza, que também é colega de graduação e amiga pessoal do professor Adilson desde os tempos de FAZU. A proposta envolve a produção de grãos (soja e milho), a integração com a pecuária de corte, incluindo a recria de animais em pasto, e a produção de volumoso suplementar (feno e silagem) — tudo isso em um modelo produtivo intensivo e tecnicamente estruturado. O contato do professor Adilson com a família Garcia de Souza tem mais de três décadas. “Conheci o Sr. Claudio e seus filhos em 1988, quando ainda era estudante de Zootecnia. Desde 1998, venho acompanhando tecnicamente a evolução da marca CS, sempre com muito respeito e admiração pela seriedade com que conduzem a atividade pecuária”, afirma Adilson. No projeto atual, o professor Adilson atua tanto na orientação técnica, com recomendações sobre espécies forrageiras, manejo de pastagens, controle de pragas, correção e adubação de solos, suplementação nutricional e dimensionamento da infraestrutura, quanto na análise econômica, com foco em viabilidade financeira, desempenho zootécnico e retorno sobre investimento. A parceria reforça o compromisso do Grupo CS com a inovação aliada à tradição, buscando integrar tecnologia, sustentabilidade e rentabilidade em uma nova etapa de desenvolvimento para a pecuária familiar de alta performance.

Professor Adilson Aguiar realiza diagnóstico técnico em fazendas da Land Irrigação no Mato Grosso do Sul

Entre os dias 11 e 13 de setembro de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve em atividades técnicas nas fazendas da empresa Land Irrigação, localizadas nos municípios de Três Lagoas e Selvíria, no Estado de Mato Grosso do Sul. A empresa cultiva atualmente 1.930 hectares de lavouras irrigadas, sendo 820 ha de área própria e 1.110 ha de áreas arrendadas. Os sistemas de produção incluem soja e milho em sucessão em 1.080 ha e soja, milho e feijão em outros 850 ha, além do cultivo de soja em sequeiro nos quadrantes dos pivôs. A Land Irrigação contratou o professor Adilson para realizar um inventário de recursos e emitir um diagnóstico técnico e econômico com foco na viabilidade de integração da pecuária ao sistema agrícola atual, especificamente em uma área de 1.050 ha, hoje destinada exclusivamente à sucessão de soja e milho. Segundo o professor, a proposta é identificar soluções que aumentem a rentabilidade do uso da terra, reduzam custos e promovam sustentabilidade. “Estamos avaliando a possibilidade de introduzir pastagens bem manejadas como terceira safra, integrando pecuária e agricultura de forma sinérgica. O desafio é alinhar produtividade com retorno econômico e impacto ambiental positivo”, afirma Aguiar. A iniciativa dialoga com os planos da Land Irrigação, que já possui um projeto estruturado para confinar 15.000 animais na área própria, com produção de composto orgânico a partir dos resíduos gerados pelo confinamento. O composto será utilizado como insumo agrícola nas áreas cultivadas, com o objetivo de reduzir custos com fertilizantes e aumentar a autonomia produtiva da fazenda. Além da atuação agrícola, a Land Irrigação também representa a marca Valley há quatro anos e já recebeu o prêmio de melhor revenda do Brasil, consolidando-se como referência em irrigação e gestão técnica no agronegócio brasileiro.

Professor Adilson Aguiar compartilha sua experiência em nova pós da Rehagro

Curso online em Nutrição e Pastagens na Pecuária de Corte alia teoria, prática e vivência real com especialistas do campo. Ele é uma das vozes mais respeitadas do Brasil quando o assunto é pecuária de corte. Com décadas de atuação como consultor técnico e professor, Adilson Aguiar agora integra o corpo docente da Pós-graduação Online em Nutrição e Pastagens na Pecuária de Corte, promovida pela Rehagro — uma das instituições de ensino mais reconhecidas no setor do agronegócio. A nova turma está com inscrições abertas e o curso tem início em 27 de outubro de 2025. A especialização é voltada para profissionais das ciências agrárias, como médicos veterinários, zootecnistas, agrônomos e técnicos agropecuários que desejam dominar os principais pilares de uma pecuária moderna: nutrição, manejo de pastagens, gestão zootécnica e sustentabilidade. O curso oferece uma formação completa, com 360 horas de carga horária, aulas gravadas, encontros ao vivo, materiais de apoio e projetos práticos com dados reais de fazendas comerciais. Para o professor Adilson Aguiar, o diferencial do curso está na forte conexão com os desafios do dia a dia no campo. “Os alunos vão aprender a formular estratégias que realmente funcionam na fazenda. É uma formação técnica, mas com os pés no chão. A teoria se encontra com a prática de verdade”, destaca Adilson. Além de ser especialista e fundador da CONSUPEC, Adilson também é reconhecido por sua didática clara, experiência acumulada em centenas de propriedades e sua capacidade de traduzir conceitos complexos em soluções aplicáveis, sempre com foco em rentabilidade e eficiência produtiva. A pós-graduação traz ainda ferramentas exclusivas, como o programa RLM para formulação nutricional, e utiliza a metodologia Rehagro, reconhecida por transformar conhecimento técnico em resultados práticos na fazenda. O curso também oferece acesso a um coordenador exclusivo para suporte individual ao aluno, reforçando o compromisso com a qualidade da experiência de aprendizado. Outro destaque é o encontro presencial opcional, no qual os participantes terão a oportunidade de vivenciar a rotina de um confinamento, debater estratégias com especialistas e conhecer as inovações mais recentes em recria e engorda a pasto. Com um índice de 96% de recomendação dos alunos, a Pós-graduação Online em Nutrição e Pastagens na Pecuária de Corte representa uma oportunidade única para quem busca se diferenciar no mercado, adquirir uma visão estratégica da pecuária e aprender com alguns dos melhores profissionais do país. As vagas são limitadas e as inscrições estão abertas.Para mais informações e matrícula, acesse o site da Rehagro ou entre em contato pelo WhatsApp: Clique aqui 👉 Saiba mais: NETO – (31) 98420-5802.

Professor Adilson Aguiar participa da 20ª Reunião Técnica Delta Gen 2025 em Botucatu (SP)

Nos dias 9 e 10 de setembro de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve em Botucatu (SP) para integrar a programação da 20ª Reunião Técnica Delta Gen 2025. Além de acompanhar o evento como ouvinte, ele também foi palestrante no segundo dia do encontro. Na manhã de 10 de setembro, o professor apresentou a palestra “Desafios e oportunidades da intensificação da produção animal em pasto”, em uma exposição de 40 minutos, seguida de mais 20 minutos de interação com o público. A apresentação reuniu cerca de 200 participantes, entre criadores vinculados ao programa de melhoramento genético da Delta Gen, gerentes de fazendas e técnicos de empresas do setor. O debate destacou temas estratégicos para a pecuária moderna, reforçando a importância da intensificação sustentável e das oportunidades de inovação no campo.

Sob orientação do professor Adilson Aguiar, Fazenda Garrote cresce 581% em taxa de lotação

Propriedades assistidas atingem capacidade máxima de confinamento Entre os dias 2 e 4 de setembro de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve no estado de Goiás prestando consultoria técnica para a ZGAgro. Nos dias 2 e 3, o trabalho ocorreu na Fazenda Garrote, em Britânia, e nos dias 3 e 4, na Fazenda Estacas, em Jaraguá, e na Fazenda Roque, em Itaberaí. Adilson iniciou sua atuação junto à ZGAgro em agosto de 2016. “Naquela época, nós fizemos um inventário completo dos recursos das fazendas e elaboramos um diagnóstico preciso da situação em que cada propriedade se encontrava. Esse foi o ponto de partida para construir um planejamento sólido, baseado no potencial produtivo de cada ambiente”, relembra Adilson. Fazenda Garrote: salto de produtividadeEm novembro de 2016, quando o professor iniciou o acompanhamento da Fazenda Garrote, o rebanho era de 1.287 cabeças em 2.942 hectares, com taxa de lotação de 0,44 cabeça/ha. Já em 2024 e 2025, praticamente nove anos após o início do trabalho e após a expansão da área para 3.666 hectares (a partir de julho de 2019), o rebanho médio alcançou 11.121 cabeças, com taxa de 3,00 cabeças/ha e 2,3 UA/ha — um crescimento de 581%. O ganho médio diário (GMD) foi de 0,69 kg/dia, com predominância de machos inteiros suplementados entre 0,3% e 0,5% do peso corporal. A produtividade média chegou a 32,7 arrobas/ha/ano. A fazenda dispõe ainda de um confinamento com capacidade estática para 4.500 animais de recria ou 3.600 de engorda, que estava em capacidade máxima durante a visita, nos dias 2 e 3 de setembro de 2025. Fazenda Estacas: intensificação das pastagensA intensificação das pastagens da Fazenda Estacas teve início na safra 2022/2023, com adoção do pastoreio de lotação alternada e uso de adubação orgânica com composto proveniente do esterco do confinamento. Dos 1.564 hectares de área útil, 1.260 foram intensificados. Os 280 hectares restantes não recebem adubação devido ao relevo não mecanizável. Em 2023, a fazenda sustentou 4.302 novilhas, com taxa de lotação de 2,8 cabeças/ha e 2,0 UA/ha. Já em 2024 e 2025, as pastagens mantiveram em média 6.188 animais, com taxa de 4,0 cabeças/ha e 2,7 UA/ha. O GMD foi de 0,56 kg/dia, com predominância de fêmeas suplementadas, e a produtividade atingiu 27,4 arrobas/ha/ano. A fazenda conta ainda com um confinamento para 9.500 animais estáticos, que operava em carga máxima nos dias 3 e 4 de setembro de 2025. Fazenda Roque: apoio na terminaçãoComplementando o sistema, a Fazenda Roque atua na terminação dos animais recriados em pasto nas outras unidades. A estrutura de confinamento comporta 1.800 animais estáticos e, assim como as demais, também estava com capacidade total no dia 4 de setembro de 2025. Os números alcançados nas fazendas Garrote, Estacas e Roque refletem um trabalho consistente de nove anos de acompanhamento técnico. Mais que indicadores de desempenho, eles mostram que a aplicação de conhecimento científico, quando associada ao manejo prático e à dedicação das equipes, transforma propriedades em referências de produtividade e sustentabilidade. “Esses resultados são fruto de uma parceria duradoura entre consultoria, fazendas e equipes de campo. Quando todos caminham na mesma direção, a pecuária se torna uma atividade altamente competitiva, sustentável e inspiradora para o setor”, conclui o professor Adilson Aguiar. Os objetivos que norteiam o projetoDesde o início, os trabalhos de Adilson tiveram como foco orientar as propriedades em aspectos que vão além do manejo de pasto. Entre os objetivos estão:

Professor Adilson Aguiar ministra palestra em Goiânia durante o 5º Encontro de Pecuária de Corte

No dia 1º de setembro de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve em Goiânia (GO) para participar do 5º Encontro de Pecuária de Corte: Pecuária Lucrativa, promovido pela Casa do Pecuarista. O evento, realizado no auditório Augusto Gontijo, dentro do Parque de Exposições da cidade, marcou os 23 anos de fundação da empresa. Com público de 300 participantes — entre pecuaristas, técnicos, consultores, gerentes de fazenda, vendedores e familiares — o encontro reuniu profissionais do setor agropecuário de Goiás, Pará, Tocantins e outros estados. A palestra do professor Adilson teve como tema “Estratégias de Intensificação de Produção a Pasto em Ciclos de Alta e de Baixa da Pecuária”. Durante uma hora e meia, ele compartilhou conhecimentos técnicos valiosos, seguidos por uma sessão de perguntas e respostas com duração de uma hora, promovendo troca direta com os participantes. “Foi uma grande satisfação voltar a este evento, que considero uma referência para a pecuária de corte. Agradeço à Casa do Pecuarista pelo convite e pela organização impecável. É sempre um prazer contribuir com produtores e técnicos comprometidos com o avanço do setor”, afirmou o professor Adilson. Esta foi a terceira participação do professor no evento, que também contou com sua presença em 2019 e 2022. A Casa do Pecuarista é dirigida pelos irmãos Fernando e Maurício, ao lado do zootecnista Arthur Guimarães, ex-colega de turma do professor Adilson.

Fazenda Central e Santo Antônio: a evolução da produção leiteira e da pecuária sob consultoria do professor Adilson Aguiar

Nos dias 27 e 28 de agosto de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve na Fazenda Central, em Mogi Mirim (SP), para dar andamento ao programa de consultoria técnica e econômica na área de produção animal em pasto. O projeto, iniciado em julho de 2017, consolidou-se como uma das experiências mais expressivas de intensificação sustentável da pecuária no Brasil. Na Fazenda Central, são desenvolvidos programas de seleção da raça Gir Leiteiro e Girolando, no setor de bovinos, e de cavalos Crioulos, na Cabanha, com uso intensivo de transferência de embriões e FIV. O local também abriga as sedes da CPEX e da Invictro Equinos, ampliando o alcance das atividades. Já a Fazenda Santo Antônio concentra-se em duas frentes: a produção de leite com vacas Girolando e Holandês e a produção de grãos como soja e milho, compondo um sistema de integração diversificado e eficiente. Crescimento impressionante da produção de leite A evolução produtiva da Fazenda Santo Antônio revela o impacto da gestão profissionalizada e da assistência técnica contínua. Em janeiro de 2019, a produção média diária era de 9.380 litros. No mês de dezembro do mesmo ano, esse número saltou para 17.532 litros/dia, com 757 vacas em lactação e produtividade média de 23,1 litros por vaca/dia. Em janeiro de 2025, a produção atingiu 65.674 litros/dia, com 2.008 vacas e produtividade média de 32,7 litros/vaca/dia. O crescimento é notável: entre dezembro de 2019 e janeiro de 2024, o volume diário de leite aumentou 3,7 vezes (275%), enquanto a produtividade por vaca cresceu 42%. O avanço não parou por aí. Em julho de 2025, a fazenda registrou média diária de 76.568 litros, com 2.125 vacas em lactação, alcançando 36 litros/vaca/dia. Já nos dias da última visita do professor Adilson, em 27 e 28 de agosto de 2025, a produção chegou a 81.000 litros/dia, com produtividade média de 38 litros/vaca/dia. “Esse crescimento é resultado da intensificação planejada. O uso de sistemas modernos de manejo, aliado à genética e à nutrição, permite que o leite seja produzido em grande volume, sem perder eficiência técnica e econômica”, destacou o professor Adilson. A meta futura é ainda mais ambiciosa: ordenhar 2.404 vacas em sistema intensivo de compost barn, alcançando 84.000 litros/dia de produção. Na Fazenda Central, os sistemas irrigados 1, 2, 3 e 4 estavam, durante a visita, sendo pastejados por novilhas e vacas doadoras Gir, além de receptoras cruzadas suplementadas apenas com suplemento mineral. Nos dias 27 e 28/08/2025, as taxas de lotação eram de 2,0 cabeças/ha e 2,0 UA/ha. As pastagens são de capim-tifton 85, irrigadas por aspersão em malha. Já as pastagens em sequeiro incluem capins Brachiaria sp (Braquiarão e Decumbens), Panicum sp (Mombaça) e Cynodon sp (Tifton 85 e Vaquero). Nessa data, as taxas de lotação estavam em 1,5 cabeça/ha e 1,3 UA/ha, com suplementação proteica ao nível de 0,1% do peso corporal. Anualmente, os solos dessas áreas recebem correção e adubação, garantindo a sustentabilidade do sistema. A cabanha e os cavalos Crioulos No projeto de seleção de equinos da raça Crioulo, conduzido na Cabanha Canto Porto, as pastagens são compostas por capim-tifton 85 em sistema de sequeiro. O manejo é intensificado com correção e adubação de solo. Nos dias da visita, a taxa de lotação média registrada foi de 1,8 equino/ha e 1,7 UA/ha. No projeto, o professor Adilson orienta um conjunto de práticas que vão além do acompanhamento produtivo. Sua atuação inclui: escolha das espécies forrageiras, implantação de pastagens, manejo do pastoreio, correção e adubação do solo, controle de plantas daninhas e insetos-praga, produção de volumosos suplementares, planejamento de infraestrutura de piquetes, bebedouros e divisões de áreas. “Nosso papel é alinhar ciência e prática de campo. O desafio é fazer com que o sistema funcione como um organismo integrado, em que cada decisão de manejo impacta diretamente na eficiência e na rentabilidade”, ressaltou o professor. Os avanços da Fazenda Central e da Fazenda Santo Antônio evidenciam como a integração de tecnologia, manejo criterioso e genética de ponta pode transformar a pecuária leiteira e de corte no Brasil. Com ganhos consistentes em produção, produtividade e sustentabilidade, o projeto reforça a importância da consultoria técnica e da gestão estratégica para o sucesso do agronegócio.

De 1.600 a 33 mil animais: a evolução da Agropecuária Pontal no sul da Bahia

Entre os dias 19 e 23 de agosto de 2025, o professor Adilson Aguiar e o zootecnista Juliano Ricardo Resende estiveram no Estado da Bahia, acompanhando o desenvolvimento da Agropecuária Pontal. Os conjuntos de fazendas da empresa estão concentrados nos municípios de Gongogi, Itagibá, Itapitanga e Barra do Rocha, no sul do Estado. A parceria começou em dezembro de 2005, quando, por indicação do professor Adilson, Juliano realizou o inventário de recursos para emissão de um diagnóstico. Desde então, Juliano atua no projeto de quatro a seis vezes por ano, enquanto o professor Adilson retorna a cada dois anos. Crescimento impressionante em duas décadas No diagnóstico inicial, a Agropecuária Pontal possuía 1.400 hectares de área útil de pastagens e 1.600 animais. Após a estação de nascimento de 2025, a realidade é muito diferente: o rebanho chegará a 33.000 animais em 13.406 hectares de área útil, com 15.000 fêmeas em idade reprodutiva e aproximadamente 7.500 transferências de embriões por ano. Na safra 2024/2025, a produtividade média foi de 13 @/ha/ano, com lucro operacional de R$ 937/ha/ano. Essa performance inclui 200 hectares de pivôs centrais destinados à produção de silagem de planta inteira de milho e milho grão, além de um confinamento estático para 6.000 animais, em operação contínua nos 12 meses do ano. Para o professor Adilson Aguiar, os números são reflexo de visão de longo prazo. “Em 2005, quando começamos o trabalho, o potencial era evidente, mas havia muito a ser estruturado. O que vemos hoje é fruto de planejamento estratégico, tecnologia e persistência ao longo dos anos”. Ciclo completo Entre 2005 e 2015, a principal atividade da Pontal era a recria e engorda. A partir de 2015, com orientação dos consultores, foi implantado o ciclo completo (cria, recria e engorda). Dois anos depois, em 2017, 600 fêmeas foram cadastradas no programa de melhoramento genético PAINT, número que atualmente alcança 15.000 matrizes. As fêmeas não inseridas no PAINT são inseminadas com sêmen de touros Angus, enquanto animais Nelore não selecionados para touros são destinados a frigoríficos, com 22 arrobas em média aos 20 meses de idade, atingindo 57% de rendimento de carcaça. Segundo Adilson, esse salto de qualidade veio da aposta em genética. “A pecuária deixou de ser apenas quantidade. Hoje falamos em eficiência, qualidade de carcaça e sustentabilidade econômica. A genética tem sido um divisor de águas para esse resultado”. Novo desafio: Nelore PO e PMGZ Em 2025, a Agropecuária Pontal deu início ao melhoramento genético da raça Nelore PO (Puro de Origem), aderindo ao PMGZ da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu). Atualmente, mais de 2.000 fêmeas já foram registradas no Programa de Avaliação (PA) da entidade, e a empresa também investe fortemente na compra de animais e embriões PO. As metas são ousadas: – Comercializar mais de 1.000 touros CEIP e PO a partir de 2028/2029; – Chegar a 1.500 touros comercializados em 2029/2030. Competitividade acima da média nacional Comparando os resultados da Pontal com referências de empresas e instituições renomadas no setor pecuário brasileiro, os consultores concluíram que os indicadores técnicos e econômicos da Agropecuária Pontal estão entre os mais competitivos do país. “A Pontal é um exemplo claro de que conhecimento e gestão transformam realidades. O que vemos no sul da Bahia é uma pecuária moderna, rentável e preparada para o futuro”, concluiu o professor Adilson Aguiar.

Professor Adilson Aguiar palestra para mais de 800 pessoas no 6º Fórum de Pecuária de Corte em Salvador

Nos dias 13 e 14 de agosto de 2025, Salvador (BA) sediou o 6º Fórum de Pecuária de Corte, promovido pela Rehagro. Entre os destaques do evento, o professor Adilson Aguiar foi palestrante no primeiro painel da manhã do dia 14, diante de um público superior a 800 participantes. Com o tema “Estratégias de intensificação: soluções para ter mais produtividade no pasto e colher os melhores resultados”, o professor apresentou abordagens práticas para melhorar a eficiência da pecuária de corte. Ao final, participou de uma sessão de perguntas e respostas ao lado de outros especialistas. A parceria entre o professor Adilson e a Rehagro já soma mais de 15 anos, incluindo aulas em cursos de pós-graduação presenciais e on-line nas áreas de pecuária leiteira, de corte e nutrição animal.