Com orientação do professor Adilson Aguiar, Grupo Sekita se destaca como um dos maiores produtores de leite do Brasil

Projeto iniciado em 2008 com a orientação técnica do professor alcança hoje 90 mil litros/dia e integra soluções sustentáveis e novos investimentos na pecuária e agricultura

Nos dias 17 e 18 de setembro de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve nos municípios de São Gotardo e Rio Paranaíba, na região do Alto Paranaíba (MG), para mais uma etapa de acompanhamento técnico no projeto de pecuária leiteira do Grupo Sekita Agronegócios — uma das maiores referências em produção agrícola e leiteira do Brasil.

A atuação do professor com o grupo teve início em março de 2008, quando foi contratado para realizar um inventário técnico das condições da propriedade e, a partir dele, elaborar um diagnóstico sobre o potencial da empresa para ingressar na pecuária leiteira. “Na época, eles queriam entender se valeria a pena investir na produção de leite. Com base nos dados levantados, elaboramos um plano estratégico e recomendação técnica que fundamentou o início do projeto”, lembra o professor Adilson.

A partir dessas diretrizes, o Grupo Sekita realizou a primeira ordenha em junho de 2008. Desde então, a produção cresceu de forma sustentada e consistente. Em 2024, o grupo alcançou a 4ª colocação no ranking nacional Top 100 MilkPoint, com uma produção diária de 78.048 litros de leite. Em 2025, a produção subiu para 90 mil litros/dia, com uma produtividade média de 45 litros/vaca/dia — resultado da soma entre manejo eficiente, tecnologia e uma equipe técnica comprometida.

Além da pecuária, a empresa mantém uma produção agrícola robusta, com destaque para as culturas de alho, beterraba, cenoura e repolho. Para garantir rotação e sucessão de culturas, cultiva soja (na 1ª safra), milho (na 2ª safra) e, no inverno, aveia, trigo e triticale. Um novo projeto também está em andamento: o cultivo de abacate, que deve ocupar 400 hectares nos próximos anos.

A sustentabilidade é um dos pilares da operação. Os dejetos gerados na pecuária leiteira são cuidadosamente tratados: a fração sólida é transformada em composto orgânico com biocatalisadores e aplicada nas lavouras com distribuidores de estercos; já a parte líquida vai para biodigestores, gerando energia limpa utilizada nas câmaras frias que armazenam os produtos hortifrutigranjeiros, e, depois, é reutilizada como biofertilizante via fertirrigação por pivôs centrais. “É um sistema integrado e inteligente, onde nada se perde. A sustentabilidade deixou de ser conceito e virou prática diária dentro do Grupo Sekita”, destaca o professor.

Durante esses 16 anos de parceria, o professor Adilson orientou o grupo em diversas áreas, como:

  • Escolha e manejo de espécies forrageiras
  • Estabelecimento de pastagens, campos de fenação e pré-secagem
  • Dimensionamento da infraestrutura de suporte à produção
  • Manejo do pastoreio
  • Controle de insetos-praga e plantas daninhas
  • Correção e adubação dos solos

Agora, em 2025, um novo ciclo se inicia. O professor passou a orientar o projeto de recria e engorda de animais cruzados, com foco em genética, desempenho e qualidade da carne. Serão trabalhados animais Angus/Zebu, adquiridos no mercado, e Angus/Holandês, de produção própria. A recria será a pasto, e a terminação em confinamento, com a carne sendo comercializada como produto gourmet em redes de supermercado locais.

Com resultados sólidos, visão de futuro e uma gestão técnica qualificada, o Grupo Sekita Agronegócios é hoje um exemplo nacional de como conhecimento, planejamento e inovação transformam o agronegócio brasileiro.

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