Professor Adilson Aguiar retoma consultoria na Fazenda Palma, em Luziânia (GO), com foco em pecuária de leite e sistemas integrados

Entre os dias 11 e 13 de agosto de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve novamente na Fazenda Palma, localizada no município de Luziânia (GO), dando continuidade ao programa de consultoria técnica iniciado em 2022. O trabalho é desenvolvido por meio da empresa Consupec – Consultoria e Planejamento Pecuário, da qual o professor é responsável técnico. Adilson já havia atuado como consultor da propriedade até o ano de 2012. O retorno ocorreu em outubro de 2022, com a realização de um inventário das pastagens e a emissão de um diagnóstico técnico sobre a condição atual e o potencial produtivo dos sistemas forrageiros irrigados e de sequeiro da fazenda. A consultoria também abrange áreas destinadas à produção de volumosos suplementares, além das recomendações iniciais de manejo. Desde então, o professor tem acompanhado a evolução do projeto em visitas regulares, nos seguintes períodos: 23 e 24/02, 23 e 24/05, 30 e 31/08, 08 e 09/11/2023; 12 e 13/11/2024; 11 a 13/02, 13 a 15/05 e 11 a 13/08 de 2025. Essas visitas marcam a terceira etapa do programa de consultoria: o acompanhamento técnico continuado. Produção agropecuária diversificada e de alta performance “A Fazenda Palma integra sistemas produtivos de agricultura e pecuária de leite e corte, com destaque para o uso de irrigação por pivô central. Na agricultura, cultiva soja, milho grão e milho para silagem sob pivôs, além de áreas de sequeiro com soja e forrageiras destinadas à produção de silagem, pastejo e palhada”, explica Aguiar. Na pecuária, a fazenda atua com cria e recria de bovinos de corte e com uma robusta atividade leiteira, iniciada em 1964, que envolve a seleção genética das raças Gir Leiteiro, Girolando e Holandês. Ao final de 2024, a produção média diária de leite atingiu 29 mil litros, parte dos quais é industrializada no próprio laticínio instalado na fazenda. A unidade fabrica coalhada, creme de leite, manteigas (com e sem sal), doce de leite e queijos (tipos cottage, prato, frescal, minas padrão e ricota fresca). O restante é comercializado in natura para outras indústrias. Em destaque, o queijo tipo cottage da fazenda recebeu medalha de prata na Expo Queijo Brasil 2023, realizada em Araxá (MG). Sistema irrigado com capim-tifton 85 mostra alta produtividade Do volume total de leite produzido em 2024, cerca de 35% foi proveniente de um sistema irrigado com 46 hectares de capim-tifton 85, sob pivô central. A produção média foi de 10.061 litros/dia, com produtividade de 21,8 litros/vaca/dia. Durante a última visita técnica (11 a 13/08/2025), a média subiu para 11.376 litros/dia, com 24 litros/vaca/dia. O sistema acomodou, em 2024, uma média de 461 vacas em lactação, com taxa de lotação de 10 cabeças/ha, o que representa 13 UA/ha sem considerar o efeito substitutivo da suplementação e 10,3 UA/ha com suplementação. As vacas receberam concentrado nas estações de primavera/verão e concentrado + silagem no outono/inverno. As produtividades médias do sistema foram: 79.830 litros/ha/ano, considerando apenas os 46 ha irrigados 47.080 litros/ha/ano, considerando os 78 ha (46 ha de pastagem + 32 ha destinados à produção de silagem) Confinamento “free-stall” complementa a produção Os outros 65% do leite produzido em 2024 vieram de um sistema de confinamento do tipo free-stall, com vacas predominantemente Holandesas. O rebanho conta com 580 vacas em lactação, que produziram, em média, 32,4 litros/vaca/dia em 2024. Durante a última visita, esse número chegou a 34 litros/vaca/dia, com produção total de 18.326 litros/dia. Há ainda uma contribuição adicional da produção das vacas da raça Gir Leiteiro, em menor escala. Manejo técnico e gestão estratégica O professor Adilson orienta a fazenda em diversos aspectos: A gestão de indicadores zootécnicos e econômicos é conduzida em parceria com consultores da equipe da Rehagro, fortalecendo a tomada de decisão estratégica da empresa.

Professor Adilson Aguiar realiza nova etapa de consultoria no projeto Cara Preta, em Minas Gerais

Entre os dias 4 e 6 de agosto de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve na Fazenda Fortaleza de Santa Terezinha, localizada no município de Jequitaí, Minas Gerais, onde deu continuidade ao trabalho técnico no âmbito do projeto da marca Cara Preta. Estava previsto que, nos dias 6 e 7, o trabalho prosseguisse nas Fazendas Santa Mônica e Santa Terezinha, localizadas no município de São João da Ponte, também em Minas Gerais. No entanto, devido a um imprevisto, essa etapa da viagem precisou ser cancelada. O envolvimento do professor Adilson no projeto teve início em setembro de 2019, com a realização do inventário de recursos (primeira etapa) e, em seguida, a emissão do diagnóstico técnico (segunda etapa). A partir de dezembro de 2019, foi iniciada a terceira etapa do programa de consultoria: o acompanhamento técnico contínuo, que vem sendo realizado desde então com foco em eficiência produtiva, manejo de pastagens, nutrição animal e sustentabilidade. Estrutura produtiva da Fazenda Fortaleza de Santa Terezinha A Fazenda Fortaleza de Santa Terezinha possui uma área útil de 4.914 hectares, dos quais 4.527 hectares são de pastagens extensivas, formadas por capins Andropogon e braquiárias Bengo, Decumbens, Humidicola e Marandu. Há também 96 hectares de capineiras de capim Mombaça em regime de sequeiro, e 317 hectares irrigados por pivôs centrais destinados à produção de milho (grãos, silagem de planta inteira e toplage) e soja em grão. A propriedade possui ainda um confinamento com capacidade estática para 20.000 cabeças de gado. Em 5 de agosto de 2025, havia 3.546 animais em pastagens e outros 3.829 no confinamento. Nas semanas seguintes, está prevista a chegada de mais 5.000 animais ao sistema de confinamento. O rebanho da fazenda inclui 5.500 fêmeas em idade reprodutiva. Fazenda Santa Mônica: números impressionantes em São João da Ponte A Fazenda Santa Mônica, localizada no município de São João da Ponte, possui área total de 8.239,8 hectares, sendo 5.989,8 hectares de área útil. Dessa área, 1.500 hectares são de pastagens extensivas em regime de sequeiro, cultivadas com capins Andropogon, Buffel e Urochloa; outros 1.900 hectares são de capineiras, também em sequeiro, com capim Mombaça destinado à produção de silagem; e 2.300 hectares são irrigados por pivôs centrais, utilizados para o cultivo de milho (grãos, silagem de planta e toplage) e soja grão. De acordo com o professor Adilson, a Fazenda Santa Mônica abateu, em 2024, 48.000 bovinos no âmbito do programa Cara Preta. Para 2025, a previsão é de 40.000 abates, e, em 2026, a meta é atingir 100.000 animais abatidos. Em 6 de agosto de 2025, já havia 25.000 bovinos em confinamento, e nas semanas seguintes está prevista a chegada de mais 30.000 animais, totalizando 60.000 bovinos confinados até o final do ano — dos quais 20.000 serão de terceiros, em sistema de boitel, e 40.000 serão animais próprios. “As pastagens da fazenda são exploradas apenas no período chuvoso, com fêmeas em final de gestação ou em fase de pós-parto. As demais categorias permanecem confinadas durante todo o ano. No período da seca, todo o rebanho permanece em confinamento, garantindo controle nutricional e elevado desempenho produtivo”, destaca Adilson. Ovinos, piscicultura e agroindústria na Fazenda Santa Terezinha Na Fazenda Santa Terezinha, também localizada em São João da Ponte, a diversificação é um diferencial estratégico do projeto. Além dos cultivos irrigados de milho e soja em 287 hectares, a propriedade abriga um rebanho de 24.000 ovinos da raça Dorper, sendo 15.000 ovelhas em reprodução, integradas ao projeto de produção de carne premium ovina da marca Cara Preta. Há ainda 27 hectares de tanques escavados para piscicultura, voltados à produção de filé de tilápia, também sob a marca Cara Preta. Os frigoríficos de processamento das carnes ovina e de peixe estão localizados dentro da própria fazenda, permitindo total controle de qualidade e verticalização da produção. “O projeto de ovinocultura conta com 101 hectares de pastagens irrigadas, tanto por pivô central quanto por aspersão em malha, cultivadas com capim Tifton 85”, conforme explica o professor Adilson Aguiar. Consultoria técnica e manejo de excelência No projeto Cara Preta, o professor Adilson Aguiar atua diretamente na escolha de espécies forrageiras, no estabelecimento e manejo de pastagens, no controle de plantas daninhas e insetos-praga, além da orientação quanto à correção e adubação dos solos, tanto nas áreas de pastagens quanto nas áreas voltadas à produção de silagem. Sua consultoria contínua tem contribuído de forma decisiva para o crescimento técnico e produtivo das fazendas, consolidando o projeto como referência em sistemas integrados de produção. Sustentabilidade e inovação como pilares do projeto O projeto Cara Preta é reconhecido nacionalmente pela sua abordagem integrada e sustentável, reunindo agricultura, bovinocultura, ovinocultura, piscicultura e agroindústria. Além disso, destaca-se pela autossuficiência energética, por meio da utilização de biodigestores e do reaproveitamento de dejetos animais na forma de composto orgânico, utilizado na adubação dos solos. Essa estrutura torna o projeto um exemplo de eficiência, sustentabilidade e inovação no agronegócio brasileiro — com a consultoria do professor Adilson Aguiar como um dos grandes diferenciais técnicos que sustentam sua evolução.

Professor Adilson Aguiar participa do 2º Dia de Campo Carpa e reforça parceria técnica com a Carpa Serrana

Entre os dias 28 e 30 de julho de 2025, o professor e consultor Adilson de Paula Almeida Aguiar esteve pela 11ª vez na Fazenda Cibrapa, da Professor Adilson Aguiar participa do 2º Dia de Campo Carpa e reforça parceria técnica com a Carpa Serrana, localizada no município de Barra do Garças (MT). Esta foi sua terceira visita técnica de trabalho ao projeto apenas neste ano, consolidando um trabalho iniciado em julho de 2021, com foco no manejo de pastagens e no planejamento alimentar do rebanho. O trabalho teve como principal objetivo a participação no 2º Dia de Campo Carpa, realizado em 29 de julho, cujo tema central foi “A escalada da Carpa em 40 anos de Mato Grosso”. O evento reuniu 405 inscritos e contou com uma programação técnica robusta, que incluiu palestras no recinto de leilões, dinâmicas de campo e visitas às áreas produtivas da fazenda. Atuação em três frentes O professor Adilson participou do evento em três momentos distintos. No primeiro, na véspera do Dia de Campo, contribuiu com a equipe técnica da fazenda na avaliação dos dados a serem apresentados, revisando cálculos, indicadores zootécnicos e produtivos, além de assistir às apresentações internas. Durante o evento, acompanhou as palestras no período da manhã como participante, absorvendo os resultados e estratégias aplicadas pela Carpa. Na parte da tarde, integrou a equipe técnica na estação prática “Projeto de recria de animais PO e engorda de animais descartes em sistema intensivo”, ao lado de Marcelo e Silvano (técnicos da agricultura), Rhamar Matheus (técnico da pecuária), Octávio (gerente da Fazenda Cibrapa) e Luís Otávio (gerente geral da Carpa). A dinâmica de campo contemplou temas estratégicos como infraestrutura de remangas (bebedouros, cochos, sombreamento e qualidade da água), manejo de pastoreio, cercas elétricas e fornecimento de feno. Evolução dos indicadores produtivos Durante o Dia de Campo, também foram apresentados exemplares dos animais que irão a leilão nos dias 30 e 31 de agosto de 2025 — bezerros para recria e engorda, além de fêmeas e touros PO avaliados. Os participantes ainda puderam visitar o confinamento da fazenda, além das áreas de pastagens, silagem e produção de feno, tanto em sequeiro quanto em áreas irrigadas por pivôs centrais. Desde o início da consultoria do professor Adilson, a Fazenda Cibrapa tem apresentado uma evolução significativa em seus indicadores de produtividade. Na safra 2020/2021, a área era composta por 10.055 ha de pastagens e 3.341 ha de lavoura de soja, com um rebanho de 20 mil cabeças. Já na safra atual (2024/2025), são 9.296 ha de pastagens e 4.100 ha de lavoura, com um rebanho de 19.500 cabeças. “O planejamento estratégico da empresa visa, para a safra 2027/2028, um cenário ainda mais desafiador: 6.000 ha de pastagens e 7.379 ha de lavoura, com incremento no rebanho para 23.000 cabeças e 15.550 unidades animais. Isso representará um aumento nas taxas de lotação, passando de 1,99 cabeças/ha e 1,35 UA/ha (2020/2021) para 2,10 cabeças/ha e 1,42 UA/ha (2024/2025) e, futuramente, 3,83 cabeças/ha e 2,60 UA/ha (2027/2028)”, afirma o professor Adilson Aguiar. Esse avanço é fruto de um trabalho técnico contínuo, baseado em ciência, gestão de dados e comprometimento com a sustentabilidade da produção pecuária intensiva no Cerrado brasileiro.

Consultoria técnica do professor Adilson Aguiar reforça avanços da Vera Cruz Agropecuária em Goiás e Tocantins

O professor Adilson Aguiar trabalhou entre os dias 14 e 19 de julho de 2025 em fazendas da Vera Cruz Agropecuária Ltda nos Estados de Goiás e Tocantins. Contratado em 2022, o professor desenvolve um programa de consultoria voltado à pecuária de corte e à gestão de pastagens, com foco em resultados produtivos e sustentáveis. A Vera Cruz Agropecuária atua nos segmentos de cria, recria, engorda e melhoramento genético da raça Nelore, além da produção agrícola de grãos, sementes e tomate. A empresa faz parte do Grupo Otávio Lage, que também mantém negócios nos setores sucroalcooleiro (Jalles Machado), de látex (OL Látex), comunicação (Rádio FM RVC) e mercado imobiliário. GOIÁS: Três propriedades em diferentes estágios técnicosNo Estado de Goiás, os trabalhos ocorreram em três fazendas: Nas fazendas Vera Cruz e Codora, esta foi a segunda visita técnica, ainda na etapa de inventário de recursos, preparação necessária para a próxima fase de diagnóstico no programa de consultoria. Já a Fazenda Joia, com área total de 14.788 hectares, está em estágio mais avançado. É o sétimo trabalho na unidade, já na fase de acompanhamento de projeto. Desses 14.788 ha, 11.465 ha são ocupados por pastagens e 555 ha com integração lavoura-pecuária (ILP) — com soja na safra e pasto na entressafra. “A fazenda possui um programa de melhoramento genético da raça Nelore, com 1.700 fêmeas em reprodução dentro do sistema da CIA de Melhoramento. Além disso, opera com recria de animais que são terminados em um confinamento estático para 20.000 cabeças em Goianésia. O rebanho médio em pastagens é de 14.000 cabeças, variando de 17.000 nas chuvas a 13.000 na seca. A fazenda está em processo de transição para trabalhar exclusivamente com recria, com meta de atingir 20.000 cabeças no período chuvoso”, explica Aguiar. TOCANTINS: Expansão genética e diversificação com seringueiraNo Estado do Tocantins, o professor visitou a Fazenda Bandeirantes, que abrange os municípios de Araguaçu e Sandolândia. Esta foi também a sétima visita, dentro da etapa de acompanhamento de projeto. Com área total de 8.708 hectares, a fazenda conta com 4.500 ha de pastagens e 1.017 ha de cultivo de seringueira. Na pecuária, desenvolve um projeto robusto de melhoramento genético da raça Nelore, utilizando os programas PMGZ (ABCZ), ANCP e também a CIA de Melhoramento. Atualmente, são 3.500 fêmeas em reprodução, distribuídas entre os programas (1.700 no PMGZ/ANCP e 1.300 na CIA de Melhoramento). A meta é alcançar 4.800 fêmeas na estação reprodutiva 2024/2025. O rebanho total tem uma média anual de 8.200 cabeças. “Na safra 2024/2025, a Vera Cruz Agropecuária finalizou 36.000 animais em confinamento e comercializou 760 touros e embriões. Para a safra 2025/2026, a meta é terminar 40.000 animais e comercializar 800 touros, demonstrando crescimento contínuo nas operações”, afirma o professor. O programa de consultoria do professor Adilson compreende quatro visitas por ano, uma em cada estação (primavera, verão, outono e inverno). Além das análises técnicas, cada visita inclui treinamentos teóricos e práticos com os membros das equipes das fazendas, promovendo a capacitação contínua dos profissionais envolvidos. Entre os temas abordados estão: O trabalho conjunto entre a consultoria técnica e as equipes operacionais tem promovido ganhos consistentes de produtividade, eficiência e sustentabilidade nas unidades da Vera Cruz Agropecuária, consolidando o papel estratégico da assistência técnica especializada no crescimento do agro brasileiro.

A escalada da Carpa em 40 anos de Mato Grosso

Para celebrar as quatro décadas de presença e trabalho do Nelore Carpa no Vale do Araguaia, no dia 29 de julho, a Fazenda Cibrapa sediará um Dia de Campo com uma programação que vai difundir muita informação técnica e proporcionar uma experiencia sensorial capaz de atrair um público importante do setor. O Mato Grosso é um dos estados que possuem a mais vasta biodiversidade e uma das maiores áreas de preservação ambiental do Brasil. Por outro lado, em perfeita harmonia com a natureza, o maior rebanho de corte do País também contribui com a genética mais avançada da raça Nelore, demandada hoje por sistemas produtivos que procuram caminhos de produzir com precisão e precocidade para sustentar o mercado de carne de qualidade. A Carpa representa muito bem a história e a atualidade do setor mato-grossense que nutre com proteína animal boa parte da população mundial.       Do pioneirismo no emprego de reprodução assistida ao melhoramento genético por programas de avaliação e seleção por ultrassonografia de carcaça, os 40 anos da trajetória do Nelore Carpa na região é um marco e um motivo perfeito para celebrar. O Dia de Campo será um grande evento comemorativo e técnico. A programação contempla painéis sobre o sistema produtivo do rebanho de seleção e comercial da Fazenda Cibrapa, bem como temas de grande relevância sobre o mercado de carne de qualidade. A manhã será dedicada às palestras e uma sessão de perguntas aos especialistas convidados. Veja como foram definidas as atividades a partir da abertura oficial que será feita pelo mediador Lourenço Campo junto com o Gerente de Pecuária, Luis Otávio Pereira Lima. O Gerente de Fomento da ABCZ, Ricardo Abreu, vai apresentar o PMGZ e as inovações do maior programa de melhoramento genético de zebuínos. Na sequência Matheus Zacarias da Selection Beef trabalhará o tema Ultrassonografia como ferramenta de seleção, detalhando a tecnologia na avaliação do rebanho Carpa. O pecuarista Shiro Nishimura, um convidado especial do evento, vai abordar o tema “O novo Nelore que o Brasil precisa”, destacando a importância do trabalho desenvolvido pelos integrantes da Confraria da Carcaça Nelore na produção de carnes premium. O Manejo Nutricional Carpa, será o tema da apresentação do consultor nutricionista da Nutrepec, Ricardo Manzano, destacando estratégias para maior produtividade e ele será seguido pelo Consultor Técnico Comercial da dsm-firmenich, com foco em soluções inovadoras para a saúde e performance do Nelore Carpa. As palestras terão duração média de 30 minutos e uma das participações mais esperadas é a de Roberto Barcellos, da BBQ Secrets no painel “Futuro da produção de carnes”, abordando tendências, desafios e oportunidades para o setor. Finalizando as palestras, Luis Otávio retorna com o tema “Nelore Carpa: de volta para o futuro”, incluindo apresentação dos resultados de abates de 2024, o potencial da genética Carpa na produção de carne de qualidade e as perspectivas do criatório para os próximos cinco anos. Uma sessão de perguntas e respostas com todos os palestrantes encerra os trabalhos do período da manhã e antecede o serviço de um churrasco premium com cortes especiais produzidos pelo Carpa, que promete uma experiência sensorial gastronômica incrível. Após o almoço está programada uma dinâmica de campo em que os participantes terão a oportunidade de ver o gado de perto e conferir em mais detalhes o manejo da Fazenda Cibrapa e a genética do rebanho. O professor Adilson Aguiar, da Consupec, é quem comanda o tour. Clique aqui para garantir vaga no Dia de Campo, os participantes que fizerem a inscrição antecipada irão concorrer a um Mega Benefício no 46º Mega Leilão Anual Carpa que será realizado nos dias 30 e 31 de agosto de 2025 com coordenação da Central Leilões. Veja as etapas:   30/08- Sábado, 10h (transmissão Terraviva) 2.000 Bezerros de Corte 350 Fêmeas Nelore PA 100 Fêmeas Nelore PO 31/08- Domingo, 9h (Transmissão Canal Rural) 200 Touros Nelore PO Fonte: CARPA

Critérios para a Compra de Sementes de Plantas Forrageiras – Parte 02

Adilson de Paula Almeida Aguiar – Zootecnista, professor em cursos de pós-graduação na REHAGRO, na Faculdade de Gestão e Inovação (FGI) e nas Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU); Consultor Associado da CONSUPEC – Consultoria e Planejamento Pecuário Ltda. Na semana passada escrevi a parte 01 dessa sequência de artigos sobre o tema em questão, citando e descrevendo os atributos de uma semente, quando cotar e  quando comprar e as vantagens dessas tomadas de decisões. O objetivo dessa parte 02 é citar e descrever os tipos de tratamentos de sementes de plantas forrageiras. Vamos lá. Muitos tratamentos têm sido incorporados às sementes de plantas forrageiras nos últimos anos, tais como polimerização, escarificação, peletização e incrustração. A escarificação e a peletização já são tratamentos feitos em sementes de leguminosas há muitas décadas. A escarificação para quebrar a dormência física principalmente de sementes pequenas que têm tegumento duro, e a peletização para incorporar calcário e fontes de enxofre e micronutrientes com a finalidade de atender as exigências das bactérias fixadoras de nitrogênio (N). Para sementes de gramíneas forrageiras (capins) a escarificação é importante para sementes de Brachiaria humidicola (capim Humidicola ou capim Quiquio) por causa da sua alta dormência que é explicada pelo método de colheita de suas sementes na inflorescência. Assim a germinação das sementes desta espécie ocorrerá em um tempo semelhante às daquelas espécies cujas sementes são colhidas por varredura ou na palha. Para outras espécies de gramíneas forrageiras é importante para a eliminação das sementes “meia-grana”, ou seja, aquelas sementes que não completaram a maturação fisiológica. Estas sementes meia-grana são consideradas sementes puras e normalmente germinam, mas originam plantas de baixo vigor e muitas vezes morrem antes de se tornarem plantas adultas. A escarificação é química com ácido sulfúrico. Somente sementes de alto vigor e que completaram a maturação fisiológica tolera a escarificação química. Já para a peletização só se esperam respostas para gramíneas que fixam N, mas esta inferência ainda carece de mais pesquisas para embasar um pacote tecnológico que possa ser recomendado para o pecuarista. A polimerização é importante para regular a entrada de água na semente e é importante principalmente para o estabelecimento de pastagens no clima semiárido e em outros climas, mas com alta frequência de estiagens (veranicos) na época de plantio. Quanto à incrustração é preciso tomar cuidado. Em campo tem sido frequentes as reclamações de atraso e desuniformidade de germinação de sementes e emergência de plântulas. Aqui é importante, mais uma vez, que o pecuarista compre sementes incrustradas de empresas que já dominam este processo. Uma vez o processo sendo bem feito a incrustração traz as seguintes vantagens: facilidade no manuseio das sementes; eliminação do pó; facilidade de regulagem dos equipamentos de plantio (aumento o peso das sementes em 2,5 vezes); facilidade no plantio (não se dividem por camadas como acontece com sementes de baixa porcentagem de pureza facilitando a distribuição uniforme); diminui o problema com a deriva em plantio a lanço e aéreo devido ao aumento no tamanho e no peso das sementes; menor risco de intoxicação do trabalhador pelo tratamento com fungicida e inseticida. Na próxima semana, na parte 03 dessa sequência de artigos, demonstrarei como calcular a taxa de semeadura (kg/ha de sementes).

Professor Adilson Aguiar ministra aulas pela sexta vez no MBA em Pecuária de Corte da FGI

Nos dias 07 e 08 de junho, o professor Adilson Aguiar participou, pela sexta vez, como docente do curso de pós-graduação MBA em Gestão Estratégica da Pecuária de Corte das Faculdades de Gestão e Inovação (FGI), ministrando o módulo “Planejamento, Intensificação e Manejo de Pastagens”. Responsável pelo conteúdo desde 2022, o professor abordou temas como inventário de recursos, diagnóstico de projeto, definição de metas, planejamento em diferentes prazos e execução de projetos pecuários. A etapa de execução inclui tópicos essenciais como escolha de forrageiras, plantio, infraestrutura, manejo do pastoreio, controle de pragas e plantas daninhas, correção e adubação, irrigação, planejamento alimentar e sistemas integrados. Com unidades em Goiânia e Jataí (GO), a FGI é credenciada pelo MEC com conceito 4,0 e possui 99,2% de aprovação entre os alunos, oferecendo cursos de graduação e pós-graduação presenciais e a distância.

Professor Adilson Aguiar realiza nova etapa de acompanhamento técnico na Fazenda Palma (GO)

Entre os dias 13 e 15 de maio de 2025, o professor Adilson Aguiar realizou mais uma visita técnica de trabalho à Fazenda Palma, localizada no município de Luziânia, Estado de Goiás, como parte da terceira etapa do programa de consultoria prestado por meio da Consupec Consultoria e Planejamento Pecuário. O professor já havia atuado como consultor técnico da propriedade até o ano de 2012. Em 25 e 26 de outubro de 2022, retornou à fazenda para reiniciar o processo consultivo, com a execução do inventário das pastagens (primeira etapa) e a emissão de um diagnóstico da condição atual e do potencial produtivo das pastagens dos sistemas irrigados e de sequeiro, bem como das áreas destinadas à produção de forragem suplementar. Essa fase incluiu também as orientações iniciais para reorganização dos sistemas. Desde então, o professor Adilson tem realizado visitas regulares, nos dias 23 e 24/02, 23 e 24/05, 30 e 31/08, 08 e 09/11 de 2023, 12 e 13/11 de 2024, 11 a 13/02 de 2025, e agora, em 13 a 15/05 de 2025, dentro da terceira etapa do programa, que consiste no acompanhamento técnico contínuo da execução do projeto. Integração entre agricultura e pecuária A Fazenda Palma desenvolve atividades agrícolas e pecuárias integradas. No setor agrícola, são cultivados soja e milho grão e silagem em áreas irrigadas por pivôs centrais, além de soja grão e forrageiras para silagem, pastejo e palhada em regime de sequeiro. Na pecuária, há atuação nas atividades de cria e recria de gado de corte, além de uma importante frente na pecuária leiteira, iniciada em 1964, com foco nas raças Gir Leiteiro, Girolando e Holandês. A fazenda encerrou o ano de 2024 com uma produção média de 29.000 litros de leite por dia. Parte desse volume é processada no laticínio instalado dentro da propriedade, com produção de coalhada, creme de leite, manteigas com e sem sal, doce de leite e queijos tipo cottage, prato, frescal, minas padrão e ricota fresca. O restante é comercializado in natura para indústrias de laticínios. Em 2023, o queijo tipo cottage produzido na Fazenda Palma foi premiado com a medalha de prata na Expo Queijo Brasil, realizada na cidade de Araxá (MG). Sistemas de produção de leite Do volume diário produzido em 2024, cerca de 35% teve origem em um sistema de pastejo irrigado, com 46 hectares de pastagens de capim-tifton 85 irrigadas por pivô central. Nesse sistema, a produção média anual foi de 10.061 litros/dia, com uma produtividade de 21,8 litros/vaca/dia. Durante o trabalho técnico de maio de 2025, foi registrada uma produção média diária de 12.226 litros, com produtividade média de 24,9 litros/vaca/dia. “Em 2024, pastejaram nesses 46 ha cerca de 461 vacas em lactação, com taxa de lotação média de 10 cabeças/ha. A taxa de lotação foi de 13 UA/ha, sem considerar o efeito substitutivo da suplementação, e de 10,3 UA/ha quando esse fator foi considerado. As vacas foram suplementadas com concentrados nas estações de primavera/verão e com concentrados e silagens nas estações de outono/inverno. A produtividade anual média desse sistema foi de 79.830 litros/ha/ano considerando apenas a área de pastagem, e de 47.080 litros/ha/ano considerando a área total de 78 ha (46 ha de pastagem + 32 ha para produção de silagem de milho). Os 65% restantes do volume diário de leite em 2024 vieram de um sistema de confinamento do tipo free-stall, com predominância da raça Holandesa. Foram 580 vacas em lactação, com produção média de 32,4 litros/vaca/dia. Há ainda uma contribuição menor das vacas da raça Gir Leiteiro”, explica Aguiar. A consultoria técnica prestada pelo professor Adilson Aguiar abrange diversas frentes do sistema de produção pecuária, incluindo: A gestão de indicadores técnicos e econômicos da Fazenda Palma é realizada com o suporte de profissionais da equipe da Rehagro, que atuam na análise de desempenho e na definição de estratégias produtivas e econômicas. “O trabalho desenvolvido na Fazenda Palma reflete a importância da consultoria técnica especializada e do acompanhamento contínuo na pecuária leiteira moderna, promovendo ganhos em eficiência, produtividade e sustentabilidade. A integração entre conhecimento técnico, gestão estratégica e inovação tem garantido resultados consistentes e a consolidação da fazenda como referência no setor”, finaliza o professor.

Resultados de Produtividade em Sistemas de ILP – Parte 01

Adilson de Paula Almeida Aguiar – Zootecnista, professor em cursos de pós-graduação na REHAGRO, na Faculdade de Gestão e Inovação (FGI) e nas Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU); Consultor Associado da CONSUPEC – Consultoria e Planejamento Pecuário Ltda. No mês de janeiro de 2025 escrevi para esse site dois artigos sobre o “estabelecimento da pastagem nos sistemas de integração lavoura/pecuária (ILP)”. Já no dia 10 de maio de 2025 escrevi um artigo sobre “manejo do pastoreio em sistemas de ILP”. Hoje, 17 de maio de 2025 escreverei sobre resultados de produtividade da pecuária em sistemas de ILP e na próxima semana escreverei sobre resultados de produtividade da agricultura nesses sistemas. Uma vez diagnosticado a viabilidade da adoção da ILP é preciso definir como os componentes lavoura e pecuária serão integrados, se em rotação (por exemplo, 1 a 3 anos de pastagens com 1 a 3 anos de lavoura na mesma área em anos diferentes), ou consorcio (por exemplo, plantio anual de arroz, ou milho ou sorgo consorciados com plantas forrageiras numa mesma área ou em áreas diferentes) ou sucessão (por exemplo, soja > pastagem, ou soja > milho ou sorgo consorciados com planta forrageira > pastagem, na mesma área e no mesmo ano). Na sucessão de culturas é comum na Região Sul do país soja ou milho na primavera/verão (safra) > aveia e ou azevém e outras forrageiras de inverno no outono/inverno (segunda safra ou safrinha), enquanto no restante do Brasil o mais comum é soja ou milho na primavera/verão (safra) > milheto ou sorgo para pastejo ou Brachiaria/Panicum, no outono/inverno (segunda safra ou safrinha). Alguns exemplos para a sucessão de culturas na região tropical do país são: i)milho ou sorgo ou milheto consorciados com capim de outubro/novembro a março/abril > pastagem de maio/junho a setembro; ii)soja de outubro/novembro a fevereiro/março > milho ou milheto ou sorgo consorciados com capim de fevereiro/março a junho/julho > pastagem de julho/agosto a setembro; iii)soja de outubro/novembro a fevereiro/março > plantio direto de forrageiras anuais ou perenes de março a abril > pastagem de maio/junho a setembro; iv)soja de outubro/novembro a fevereiro/março > sobressemeadura de forrageiras perenes ou anuais no final do ciclo da soja > estabelecimento da pastagem em março/abril > pastejo de maio/junho a setembro. Na tabela 1 estão resumidos resultados de pesquisas da produtividade da pecuária em sistemas de ILP na modalidade de sucessão de culturas soja > pastagem. Tabela 1 – Indicadores de produtividade da atividade pecuária em sistemas de integração lavoura/pecuária na modalidade de sucessão de culturas. Parâmetro Unidade Valor Massa de forragem t de MS/ha 5,6 a 9,1 (Estado do MS) e 5,9 a 8,7 (Estado de GO) Palhada de forragem mais de milho t de MS/ha 7,4 a 11,9 (Estado do MS); 8,1 a 8,4 (Estado de GO) Taxa de lotação UA/ha 1,95 a 3,2 (Estado de GO) PB, NDT, FDN e FDA na forragem % 8,5 a 11,5 (PB); 59 a 61 (NDT); 66 a 68 (FDN) e 39.5 a 44 (FDA) (Estado de GO) GMD kg/cabeça/dia 0,47 a 0,70 (média 0,58); 0,592 a 0,712 (média 0,636) (Estado de GO) Produtividade @/ha 9,5 a 13,7; 11 a 18 (Estados de MS e GO) t de MS/ha: toneladas de matéria seca por hectare; UA/ha: unidade animal por hectare; PB: proteína bruta; NDT: nutrientes digestíveis totais; FDN: fibra em detergente neutro; FDA: fibra em detergente ácido; GMD: ganho médio diário; Estados de MS e GO: Mato Grosso do Sul e Goiás. Nos experimentos conduzidos no estado de Goiás as taxas de lotação médias variaram entre 1,95 a 3,2 UA/ha, dependendo da espécie/cultivar da planta forrageira, iniciando com 2,27 a 5,09 UA/ha e no final com 1,12 a 1,55 UA/ha. Nestes trabalhos o período de pastejo nas pastagens de inverno, foi de 140 dias e os animais avaliados pesaram no início da avaliação entre 228 e 237 kg e foram suplementados com suplemento mineral. As pastagens brasileiras na média, em 12 meses, têm sido lotadas com 0,70 UA/ha e entregado ganho médio diário de 0,23 kg/cabeça/dia e produtividade da terra de 3,7 @/ha/ano. Apenas na modalidade de sucessão de culturas, na qual a pastagem é explorada por apenas menos de cinco meses por ano, as produtividades têm sido acima de 9,0 @/ha. No Estado do Mato Grosso do Sul em fazenda de pesquisa a produtividade da pastagem degradada de Brachiaria decumbens foi de 4,7 @/ha, em pasto não degradado e adubado por quatro anos a produtividade alcançada foi de 12,7 @/ha e em pastagem explorada por quatro anos sem adubar, mas após quatro anos de soja adubada, a produtividade foi de 13,9 @/ha.  Em fazenda comercial no Estado do Mato Grosso do Sul em pastagem degradada os indicadores alcançados foram 0,9 UA/ha, 0,211 kg/cabeça/dia de ganho médio diário e produtividade de 3,4 @/ha; enquanto em pastagem recuperada diretamente por meio de correção e adubação do solo alcançou-se 1,68 UA/ha, 0,467/cabeça/dia e 19,9 @/ha; na pastagem pós cultivo de arroz: 1,81 UA/ha, 0,434/cabeça/dia e 19,8 @/ha e na pastagem pós cultivo de milho: 1,94 UA/ha, 0,443/cabeça/dia e 22,3 @/ha. Em fazendas comerciais no estado de São Paulo a ILP possibilitou o aumento na taxa de lotação de 1,3 UA/ha para 2,2 UA/ha, o ganho médio diário de 0,185 para 0,469 kg/cabeça/dia, e a produtividade da terra de 2,4 para 16 @/ha após cinco safras.

Professor Adilson Aguiar realiza mais uma etapa de acompanhamento técnico do projeto da marca Cara Preta

O professor Adilson Aguiar esteve entre os dias 05 e 08 de maio de 2025 em trabalho nas Fazendas Fortaleza de Santa Terezinha, localizada no município de Jequitaí, e nas Fazendas Santa Mônica e Santa Terezinha, no município de São João da Ponte, ambas no norte de Minas Gerais. As propriedades integram o projeto da marca Cara Preta, um modelo referência em sistemas agropecuários integrados. A atuação do professor Adilson nesse projeto teve início em setembro de 2019, com a realização das duas primeiras etapas do seu programa de consultoria: o inventário de recursos e, em seguida, a emissão do diagnóstico técnico. A partir de dezembro de 2019, teve início a terceira etapa — o acompanhamento técnico contínuo — que se mantém até o presente momento, com visitas periódicas às propriedades. Fazenda Fortaleza de Santa Terezinha – Jequitaí (MG)Nos dias 05 e 06 de maio, o trabalho foi conduzido na Fazenda Fortaleza de Santa Terezinha, que possui 4.914 hectares de área útil, sendo: “A fazenda conta com um sistema de confinamento com capacidade estática para 20.000 cabeças. Na data da visita, estavam em pastagens 5.889 animais e 2.870 em regime de confinamento. O rebanho inclui 5.500 fêmeas em idade reprodutiva”, explica o professor. Fazendas Santa Mônica e Santa Terezinha – São João da Ponte (MG)Nos dias 07 e 08 de maio, o professor Adilson esteve nas Fazendas Santa Mônica e Santa Terezinha. A Fazenda Santa Mônica possui 8.239,8 hectares de área total, com 5.989,8 hectares de área útil, distribuídos da seguinte forma: “Atualmente, a fazenda realiza o abate de 48.000 bovinos por ano para o programa Cara Preta. As pastagens são utilizadas apenas durante o período chuvoso, com fêmeas em final de gestação e pós-parto. Todas as demais categorias permanecem em confinamento o ano inteiro e, durante a seca, o rebanho total é mantido em confinamento”, completa Aguiar. Diversificação com ovinos e piscicultura na Fazenda Santa TerezinhaA Fazenda Santa Terezinha, além das áreas de cultivo de milho e soja em 287 ha irrigados, abriga um rebanho de 24.000 ovinos da raça Dorper, sendo 15.000 ovelhas em reprodução, destinadas à produção de carne premium ovina da marca Cara Preta. A propriedade também conta com 27 hectares de tanques de piscicultura, voltados à produção de filés de tilápia, igualmente destinados ao mercado premium. Ambos os produtos são processados em frigoríficos instalados dentro da própria fazenda, o que permite maior controle de qualidade e eficiência logística. O projeto de ovinos também dispõe de 101 hectares de pastagens irrigadas — com pivô central e aspersão em malha — cultivadas com capim Tifton 85, garantindo forragem de alta qualidade para o sistema produtivo. Atuação técnica especializadaNo projeto Cara Preta, o professor Adilson Aguiar é responsável pela orientação técnica estratégica nas seguintes áreas: “O projeto é reconhecido por sua integração produtiva (bovinocultura, ovinocultura, piscicultura, agricultura e agroindústria) e por seu compromisso com a sustentabilidade. Toda a energia utilizada nas fazendas é gerada por biodigestores, e os dejetos animais são transformados em composto orgânico, utilizado na adubação dos solos, promovendo eficiência ambiental e produtividade de forma integrada”, finaliza Adilson.